Os Porquês da Torá - Alfred J. Kolatch

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Os Porquês da Torá

Descrição:

 

Embora a Torá, composta pelos cinco primeiros livros da Bíblia, seja o objeto mais amado e celebrado no judaísmo, sua origem Divina ainda é questionada. Muitos se perguntam qual é a fonte desse documento sem igual que existe há 3500 anos? Quais são as origens das incontáveis leis, costumes e tradições que determinam seu texto e sua leitura? Por que judeus ortodoxos e não ortodoxos seguem certas práticas de maneiras diferentes?

Nesta obra, o rabino Alfred J. Kolatch segue a mesma fórmula bem-sucedida de perguntas e respostas que criou para o Livro Judaico dos Porquês e sua sequência, o Segundo Livro Judaico dos Porquês, ambos publicados no Brasil pela Editora Sêfer. Ele não apenas dá respostas, mas também explica os diversos rituais referentes à Torá do modo como são observados hoje em dia nas sinagogas.

Concisa, objetiva e imparcial, é uma apresentação das atitudes, costumes e práticas de judeus pertencentes a todas as correntes.

 

 

Autor: Alfred J. Kolatch

Páginas: 416

Editora: Sêfer

 


Índice

Introdução Geral
1. A Torá e suas Raízes
2. Santificando o Sêfer Torá
3. A Arca e a Área do Púlpito
4. Escrevendo a Torá
5. Lendo a Torá
6. Aliyót 
7. Maftír e Haftará
8. O Texto Massorético
9. Semana a Semana
10. Festa a Festa 
Notas 
Bibliografia 


Trechos:

Por que é proibido usar instrumentos de metal para escrever a Torá?
Instrumentos de ferro ou aço estão geralmente associados a guerras e violência. Por conseguinte, os rabinos os proibiram na escrita de um Sêfer Torá. Esta regra se baseia em Êxodo 20:25, que proíbe construir um altar com pedras lavradas, "porque a tua ferramenta levantarias sobre ele e assim o profanarias".
O propósito do altar, dizem os rabinos, é promover a paz entre Israel e Deus, portanto nada que seja usado para destruir pode ser usado na sua construção. Os rabinos explicam: "O ferro foi criado para abreviar a vida humana; o altar foi criado para prolongá-la".
Seguindo um raciocínio similar, os rabinos mais tarde estenderam esta proibição para o uso de tipos de imprensa sobre rolos da Torá, Tefilin e Mezuzót, porque eles fazem com que os pergaminhos sejam marcados com metal. Somente a pena de uma ave casher, tal como ganso ou peru, é aceitável como instrumento de escrita para artigos religiosos. 

Por que o Sêfer Torá deve ser escrito em forma de rolo e somente sobre um dos lados do pergaminho?
No primeiro século da era comum, ao invés de escrever os rolos da Torá sob a forma de um rolo - com os pergaminhos atados uns aos outros - tornou-se mais conveniente escrevê-los sob a forma de um codex. Estes codex eram escritos em pequenas folhas de pergaminho ou papiro, encadernadas e presas com peças de madeira. Este formato tornou-se preferido pela Igreja. No século quarto, era usado tanto por cristãos como por judeus.
No desejo de manter a distinção da tradição judaica, os rabinos decretaram que um Sêfer Torá escrito para uso na sinagoga fosse sempre escrito em pergaminho ao invés de papiro, que fosse escrito num só lado da folha e sob forma de rolo. Os codex passaram a ser usados somente para efeito de estudo, mas não para serem usados na sinagoga. A maioria dos fragmentos encontrados na Guenizá do Cairo estão sob a forma de codex; relativamente poucos deles são rolos.

Por que algumas letras da Torá são rebuscadas?
Os rebusques usados pelo escriba para decorar as letras da Torá são chamados Taguím (singular: Tág). É um termo aramaico que significa "adaga", talvez devido ao seu formato, que lembram também a letra Záyin em hebraico. Estes rebusques são chamados no Talmud de Ketarím (singular: Kéter), que significa "coroas". 
O Talmud considera os Taguím como recebidos no Sinai, já colocados cada um em seu respectivo lugar quando a Torá foi transmitida a Moisés. A tradição também diz que havia um manual denominado Sêfer HaTaguím, especificando quais letras devem ser adornadas com estas coroas. Este manual, transmitido ao longo das gerações, é geralmente mencionado nos manuscritos da Idade Média.
Os acadêmicos de hoje tendem a crer que os Taguím não são mais que floreios caligráficos introduzidos pelos antigos escribas, para realçar a beleza do texto da Torá. Ainda que este possa ser o caso, é bem possível que sua forma de adaga - como a da letra Záyin - tenha um grande significado. A adaga é um instrumento usado para defender a própria vida assim como a propriedade. Os antigos viram nisto um instrumento de proteção da Torá contra aqueles que a violariam de qualquer maneira.
No Midrash, o rei Ezequias mostra alguns dos "preciosos elementos" do Templo, que são mencionados em Isaías (39:2). Rabi Iochanán comenta: "ele mostrou uma adaga engolindo uma adaga". E rabi Levi adiciona: "com elas, travaremos nossas batalhas e sairemos vitoriosos." Interessante notar o valor atribuído a estas adagas ou Záyin no Salmo 91.
O que há de significativo nas palavras deste Salmo é o fato de todas as letras do alfabeto hebraico serem representadas em seus dezesseis versículos - exceto a letra Záyin, a "adaga". Esta letra não foi incluída, dizem os místicos, para que um espírito livre possa vaguear e proteger aqueles que pronunciam as palavras do Salmo 91.48
Não é de todo inconcebível que os Taguím em forma de Záyin desenhados em cima de algumas letras da Torá tenham exatamente este mesmo propósito - o de proteger suas palavras.
Sete das vinte e duas letras do alfabeto hebraico são decoradas com Taguím. São as letras Shin, Áyin, Tet, Nun, Záyin, Guímel e Tsadic. (veja ilustração) A maioria tem três Taguím e algumas têm somente um. Segundo uma tradição, as letras Bêt, Dalet, Cuf, Chêt, Iud e Hê deveriam ser adornadas cada uma delas com um Tág.
Os estudiosos em geral concordam que, quando uma letra tem mais de uma perna, o escriba deve colocar o Tág no lado esquerdo superior da perna mais à esquerda da letra. Quando três traços aparecem como parte do Tág, o traço central é desenhado um pouco mais alto que os outros dois. 

Por que tornou-se um padrão escrever quarenta e duas linhas em cada coluna de um Sêfer Torá?
O Talmud oferece o seguinte motivo para a escolha do número quarenta e dois como o número de linhas indicado para uma coluna da Torá: o capítulo 33 do livro dos Números descreve o itinerário percorrido pelos israelitas após o Êxodo do Egito: quarenta e duas paradas, feitas no decurso de sua jornada desde o Sinai até as planícies de Moab, nos bancos do Jordão. Como foram feitas quarenta e duas paradas, dizem os rabinos, este deve ser o número de colunas em cada Sêfer Torá.
Existem algumas considerações práticas para a escolha de quarenta e duas linhas: ao estabelecer um número fixo de linhas por coluna, o escriba emprega um padrão cujo resultado são rolos não tão compridos e nem tão pesados.

 

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