Imortalidade, Ressurreição e Idade do Universo: Uma Visão Cabalística

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Um dos eruditos mais importantes, prolíficos e criativos da geração passada, o rabino Aryeh Kaplan escreveu sobre a Bíblia, as leis, o misticismo e o pensamento judaicos. Ao falecer, deixou uma série de trabalhos a serem publicados, entre eles a coletânea IMORTALIDADE, RESSURREIÇÃO E IDADE DO UNIVERSO: UMA VISÃO CABALÍSTICA.

Ao contrapor ensinamentos antiquíssimos às mais recentes descobertas científicas, o rabino Kaplan nos brinda com alguns de seus textos mais incisivos e estimulantes. Navegando pelas águas profundas da Cabalá, mostra, por exemplo, como a idade do universo segundo a ciência moderna condiz com a cronologia da Criação relatada no Livro do Gênesis, e como a longevidade dos Patriarcas antes do Dilúvio e a ressurreição dos mortos podem ser explicadas em termos biológicos.

A obra inclui ainda uma discussão sobre astrologia e judaísmo e uma visão mística sobre o relacionamento entre o homem e a mulher. Também faz parte deste volume a tradução ampliada do famoso artigo Or Hachayim, do rabino Israel Lipschitz, autor do clássico comentário Tifiret Israel sobre a Mishná. Escrito em 1845, foi a primeira abordagem judaica sobre a descoberta de fósseis de milhôes de anos à luz da Torá.

AutorAryeh Kaplan

Editora: Sêfer

Paginas196


 

Índices e Trechos:

 

 

Apresentação - por Judah Mansbach
Prefácio - por Pinchas Stolper

1. A  Idade do Universo
2. Longevidade e Imortalidade em Fontes Judaicas 
3. Sobre  a  Ressurreição
4. Astrologia: Estrelas e Anjos
5. Masculino e Feminino

Apêndice
Derush Or Hachayim do Rabino Israel Lipschitz - Traduzido e Anotado por Yaakov Elman
Reprodução da Primeira Edição do Derush Or HaChayim

 

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APRESENTAÇÃO

Menos de quarenta anos atrás, a própria noção de um cientista judeu ortodoxo ainda era considerada uma anomalia no meio judaico. Hoje em dia, o rabino, ou autoridade da Torá, requer do médico, engenheiro ou psicólogo praticante da observância religiosa, que explique os princípios científicos que o guiam na sua tomada de decisões haláchicas (concernentes à Halachá, o código de leis judaico). Os rabinos, confrontados com a necessidade de aplicar a Halachá a um mundo de tecnologia que muda rapidamente, acham mais fácil comunicar suas necessidades a estudiosos da Torá que sejam igualmente versados nas ciências.

O cientista judeu ortodoxo realmente evoluiu muito na síntese da Torá e da ciência. As teorias geral e especial da relatividade de Einstein, cuja confiabilidade foi comprovada pelos experimentos de dilatação do tempo dos pesquisadores J. Haefele e R. E. Keating, as teorias do "Big Bang" e da sequência, enfatizaram as palavras dos nossos Sábios, de abençoada memória: "Hafoch ba vahafoch ba dechula ba" ("Revise-a [a Torá] vezes e mais vezes, pois tudo está nela").

A Associação de Cientistas Judeus Ortodoxos (Association of Orthodox Jewish Scientists - AOJS) sempre foi um intermediário entre a Halachá e as novas tecnologias emergentes, e tem estado na linha de frente ao enfrentar o desafio à fé colocado pelas modernas descobertas científicas. Com convenções semestrais, conferências e palestras, os Proceedings of the Association of Orthodox Jewish Scientists, Intercom e seu boletim mensal, a AOJS tem ajudado físicos e engenheiros, profissionais da saúde e cientistas comportamentais obedientes à Torá a enfrentar as questões haláchicas reais do dia a dia da comunidade ortodoxa judaica.

Os cientistas judeus ortodoxos, que trabalham pela AOJS, tornaram-se uma importante fonte de informação científica confiável para a comunidade observante da Torá em todo o mundo, e são reconhecidos como provedores, de maneira muito prática, de importantes contribuições ao desenvolvimento da Halachá.

Em conformidade com esta prática, a Associação dos Cientistas Judeus Ortodoxos se orgulha de publicar quatro manuscritos inéditos do falecido Rabino Aryeh Kaplan, de abençoada memória.

O Rabino Kaplan, um escritor e pensador criativo e prolífico, que durante sua curta vida tanto contribuiu para a revitalização do judaísmo na América e no mundo, interessava-se particularmente pelos problemas suscitados pelas modernas teorias cosmológicas. O ensaio título desta coleção, "A Idade do Universo", foi proferido como palestra pelo Rabino Kaplan na convenção do inverno de 1979 da Associação. Embora entristecidos com a precoce morte do Rabino Kaplan, nos alegramos por ajudar a perpetuar sua memória e suas ideias através dessa publicação.

A Associação mostra seu reconhecimento à Sra. Toby Kaplan Seidenfeld por nos dar acesso aos manuscritos de seu marido. Gostaria de agradecer ao Dr. Yaakov Elman por assumir a tarefa de editar os manuscritos e por traduzir e anotar o Derush Or Hachayim do Rabino Israel Lipschitz. E, Acharon Acharon Chaviv ("por último, o mais querido"), gostaria de agradecer ao Dr. Neil Maron, Presidente da Associação dos Cientistas Judeus Ortodoxos, por perceber a importância deste projeto. Sinto-me grato por sua confiança em mim e por seu incentivo, sem o qual este livro não teria sido finalizado.

Judah Mansbach
Editor Chefe Comitê de Publicações da Associação dos Cientistas Judeus Ortodoxos

 

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A Ressurreição dos Mortos e o Judaísmo

Sobre a ressurreição

Uma de nossas crenças fundamentais é a crença na ressurreição dos mortos. Acreditamos que virá um tempo em que todos os mortos serão trazidos de volta à vida, e corpo e alma serão reunidos. Assim, o último dos Treze Princípios de Fé (de Maimônides) reza: “Acredito com fé perfeita que haverá uma ressurreição dos mortos no tempo que aprouver ao Criador.”

A ressurreição é mencionada na Torá quando Deus diz: “Eu faço morrer e faço viver” (Deuteronômio 32:39). Esta crença é expressa de maneira mais explícita nas palavras do profeta: “Os teus mortos tornarão a viver, os teus cadáveres ressurgirão. Despertai e cantai, vós que habitais o pó.” (Isaías 26:19) Este conceito é expresso muito claramente no livro de Daniel (12:2): “E muitos dos que dormem no solo poeirento acordarão, uns para a vida eterna e outros para o opróbrio, para o horror eterno.”

Contudo, há duas opiniões relativas à ressurreição. A opinião da maioria, advogada por Saádia Gaon, Raavad, Ramban (Nachmânides) e todos os cabalistas, é que a ressurreição é o primeiro passo em direção ao mundo vindouro. Segundo esta opinião, os mortos ressuscitados viverão para sempre e o mundo vindouro existirá num plano físico, onde corpo e alma estarão reunidos.

Até certo ponto, a ideia por trás disso consta da seguinte passagem talmúdica:

Certa vez, [o romano] Antonino disse a Rabi [Judá, o Príncipe]: “O corpo e a alma podem ambos escapar do julgamento de Deus. O corpo pode se defender dizendo: ‘Foi a alma que pecou! Pois veja, desde o dia em que a alma me deixou, eu fiquei parado como uma pedra morta [e nada fiz de errado].’ A alma pode [analogamente] dizer: ‘Foi o corpo que pecou. Desde que deixei o corpo, tenho voado livre como um pássaro.’

Rabi respondeu-lhe: ‘Eu te darei um exemplo: Um rei humano tinha um lindo pomar, cheio de figos precoces. Ele designou dois guardas para o pomar, um aleijado e um cego. O guarda aleijado disse ao cego: ‘Vejo lindas frutas neste pomar. Carregue-me em teus ombros e poderemos compartilhá-las.’ Eles executaram o plano, com o guarda cego carregando o aleijado, até terem comido todas as melhores frutas do pomar.

Quando o rei voltou, perguntou aos dois vigias: ‘Aonde estão minhas melhores frutas?’ O guarda aleijado retrucou: ‘Acaso tenho pés [para poder ir atrás das frutas]?’ O guarda cego [analogamente] disse: ‘Acaso tenho olhos para ver [as frutas]?’

O rei, contudo, não foi enganado. Ele colocou o aleijado sobre os ombros do cego e julgou-os conjuntamente. De maneira similar, Deus trará a alma e a reunirá ao corpo, e depois julgará os dois conjuntamente. Assim está escrito: ‘Do alto Ele convoca o céu e a terra, para julgar Seu povo’

[Salmos 50:4]. ‘...Ele convoca o céu’ – isto é alma. ‘...e a terra’ – isto é o corpo. [A razão porque ambos são chamados é para que Deus possa ‘julgar Seu povo.’ ”

Assim o Talmud fornece uma razão profunda para a ressurreição. No fim dos tempos, o homem será julgado como uma pessoa completa, um ser humano total, com corpo e alma. Uma alma desencarnada pode ser capaz de uma aguda percepção do Divino, mas não é um ser humano total. Qualquer julgamento ou recompensa dada a tal alma nunca poderia ser completa.

Muitas pessoas acham difícil compreender isso. Uma vez que a recompensa do homem, em última instância, é espiritual, que necessidade haverá de um corpo material? Por que o mundo vindouro deveria ter uma dimensão material? Para entender isso, devemos introduzir uma questão ligada a esta: Por que Deus criou um mundo físico? Esta não é uma questão tão trivial quanto parece. Deus em Si é certamente espiritual, assim como o bem que Ele oferece a Seu mundo. É óbvio que o objetivo da Criação é essencialmente espiritual. Se é assim, então por que Deus criou um mundo físico?

 

 

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